quinta-feira, novembro 30, 2006

Hoje o dia amanheceu com sol!



[fotos minhas]
Bom dia!

terça-feira, novembro 28, 2006

Deambulando...

Pelos caminhos mais estranhos...




Fotos tiradas de Gaia
Todos os dias (ou quase todos) na minha hora do almoço passo por este local e penso: a minha cidade é mesmo bonita, que bela paisagem! :P
Apetece-me parar e tirar uma fotografia, mas olho para o retrovisor e está sempre um carro bem encostado cheio de pressa para chegar ao destino...
Neste dia, foi mesmo:
é desta!
Pisca para a esquerda, travo e páro mesmo juntinho às obras... Ouço umas buzinadelas de quem passa, mas nada que me desencorage! "Saco" da máquina que está (sempre) na carteira e decido tirar a já muito desejada fotografia.
Pois bem, o resultado é este...

Um "tiro" no escuro que se revelou...

... B R U T A L !

[foto minha]

Uma música que mexe connosco, que se entranha em nós!
A M E I ! :)

Descubrimos vos y yo
en el triste carnaval
una música brutal
melodías de dolor
Despertamos vos y yo
y en el lento divagar
una música brutal
encendió nuestra pasión
Dame tu calor
bébete mi amor
Obrigada A.. pelo convite!

segunda-feira, novembro 27, 2006

Faz-me o favor...


«Faz-me o favor de não dizer absolutamente nada!
Supor o que dirá
Tua boca velada
É ouvir-te já.

É ouvir-te melhor
Do que o dirias.
O que és não vem à flor
Das caras e dos dias.

Tu és melhor -- muito melhor! --Do que tu.
Não digas nada. Sê
Alma do corpo nu
Que do espelho se vê
Mário Cesariny (1923-2006)
Miguel Gonçalves Mendes: o mário tem medo da morte?
Mário Cesariny: Sou capaz de ter, um bocadinho. Não sei o que é. (ri) Mas gostava de ter daquelas mortes boas... a gente deita-se para dormir e nunca mais acorda, isso é que é bom. Mas tenho medo sobretudo da degradação física, isso sim! Porque eu já sofro um bocadinho, vá lá, isso é que é muito chato, isso já é a morte a trabalhar, a trabalhar. A morte propriamente não existe. Se morreu, morreu... é o momento! Tens medo da morte tu?

domingo, novembro 26, 2006

Boa noite...


Deambulando pela Foz do Porto [foto minha]

Belos... momentos... belos...


[foto minha] The Gift...
Obrigada pelo convite TB... e por tudo!

sábado, novembro 25, 2006

...


Foto de Carlos Machado

sexta-feira, novembro 24, 2006

Hoje está um bom dia...


Foto de autor desconhecido

... para ficar em casa, com roupa confortável, com as meias de lã e a apreciar a chuva no quentinho do sofá... A saborear um belo de um gelado H....-D... Strawberry Cheese Cake! Hummm... :P

quinta-feira, novembro 23, 2006

Lindo...


Foto de António V. R. [Phantom], Do lado de lá da ponte
Até amanhã...

terça-feira, novembro 21, 2006

«Beber a vida num trago, e nesse trago
Todas as sensações que a vida dá
Em todas as suas formas [...]

Dantes eu queria
Embeber-me nas árvores, nas flores,
Sonhar nas rochas, mares, solidões.
Hoje não, fujo dessa idéia louca:
Tudo o que me aproxima do mistério
Confrange-me de horror. Quero hoje apenas
Sensações, muitas, muitas sensações,
De tudo, de todos neste mundo — humanas,
Não outras de delírios panteístas
Mas sim perpétuos choques de prazer
Mudando sempre,
Guardando forte a personalidade
Para sintetizá-las num sentir.
Quero
Afogar em bulício, em luz, em vozes,
— Tumultuárias [cousas] usuais —
o sentimento da desolação
Que me enche e me avassala.
Folgaria
De encher num dia, [...] num trago,
A medida dos vícios, inda mesmo
Que fosse condenado eternamente —
Loucura! — ao tal inferno,
A um inferno real...»

segunda-feira, novembro 20, 2006


Foto de Susana Carrasco, O que plantamos vemos crescer
Bom dia!

sábado, novembro 18, 2006

Livros e sentimentos...

Já perdi a conta aos livros que já li. Também, "who's counting"? :P
Todos eles, cada um à sua maneira e por variadíssimas razões, deixaram marcas. Seja pela história, pelas personagens, pelos locais, pelas paisagens... Enfim...
Há aqueles com que nos identificamos, que nos fazem pensar.
Neste Tecto já partilhei várias histórias de livros que tenho lido. O último não foi excepção! Contém descrições de sentimentos com que me identifiquei, de lugares que quero conhecer.
Não pretendo revelar o fim!
Se os excertos que encontraram despertaram a vossa atenção, devem lê-lo. Foi isso que fiz!
E posso confessar que encontrei pensamentos e sensações com as quais me identifiquei... independentemente dos diferentes circunstancialismos... E independentemente do desfecho... Independentemente de...

«Em liberdade, na mais plena e dolorosa liberdade, escolho o caminho do Amor. Renuncio ao caminho da razão, (...). Áqueles que não compreenderem esta minha difícil decisão, perdoai-me se optei pelo Amor. (...)

M.... chorou. (...) Chorou perante a vitória do Amor perante a Razão, esse grilhão de que o Humano se serve para aprisionar a sua mente, para se convencer de que domina o que não domina (...).

Nem todos temos que fazer coisas extraordinárias. Temos, sim, é que fazer coisas ordinárias com um amor extrordinário. O Amor é que é o teu verdadeiro aliado contra aqueles e os outros guerreiros. (...)

- Ama extraordinariamente, sempre e em qualquer lugar


Fiz uma viagem ao passado e constatei que toda a minha vida se pautou pela 'razão'... do CORAÇÃO... Mesmo nas horas de mais racionalidade e (possível) distancimento...

Estarei assim tão errada?

sexta-feira, novembro 17, 2006

Esta chuva mexe comigo...


Foto de Judith Tomaz, As tuas gotas

quarta-feira, novembro 15, 2006

... Na hora do reencontro ...

«O abraço do reencontro pareceu-lhe toda a outra vida: a eterna. Como foi de fusão aquele abraço! Os olhos que se fitaram, as mãos que se voltaram a dar, as bocas a unirem-se novamente, as almas, as existências de cada um fundiram-se como aço incandescente, para se tornarem numa peça só. Recomeçava ali a eternidade. Recomeçava ali a certeza do amor, a simplicidade da vida, o seu sentido. Todas as palavras pareceram-lhes vãs, sem sentido, incapazes de expressar grandezas como aquela. Ainda está por nascer o poeta que consiga levar ao entendimento do outroa plena intensidade do amor vivido. O mundo começava e acabava ali. A vida ali nascia e dali crescia. Toda a força do cosmos fervilhava em dois corações que agora voltavam a ser um só.
(...)
Ficou por momentos a saborear a certeza de ter na sua vida (...) alguém tão especial, tão importante, tão como ela, tão seu. Uma pessoa para a qual apetece ser mais, melhor, mais perfeita. Uma pessoa a quem dar-se, dar o melhor de si.»
Pedro Krupenski, Túmulos Caiados (Mercado de letras)

terça-feira, novembro 14, 2006

«(...) é preciso partir
é preciso chegar
é preciso partir é preciso chegar... Ah, como esta vida é urgente!
... no entanto
eu gostava mesmo era de partir...
e - até hoje - quando acaso embarco
para alguma parte
acomodo-me no meu lugar
fecho os olhos e sonho:
viajar, viajar
mas para parte nenhuma...
viajar indefinidamente...
como uma nave espacial perdida entre as estrelas...»
Mário Quintana, Poema Transitório

segunda-feira, novembro 13, 2006

Querida E...., PARABÉNS!


Sempre que (re)vejo a minha vida, para além da família, há uma pessoa que está sempre presente na minha memória. Desde bem cedo!
Sempre que falo dela digo "a minha melhor Amiga"!
Com os seus olhos verdes, o sorriso simpático e palavras sensatas, a E.... K...... faz hoje 29 anitos!
Bem-vinda ao clube! ;)

É uma pessoa muito especial, e não poderia deixar de lhe dedicar este postal.
Sempre estiveste/estás e sei que estarás aí, aqui e, se necessário, ali!
Amiga, bom dia!
Beijos enormes para ti (e para os homens da casa)!

domingo, novembro 12, 2006

Sonhos que sonhei, onde estão?

Momentos que não se esquecem...

«Deram as mãos. A intensidade daquele gesto tão simples fundiu-os para sempre. ...
Sabiam que não estavam a conhecer-se mas a reconhecer-se. As suas almas, noutro tempo e noutro espaço, já eram uma só. Agora, na contigência do tempo e espaço a que está sujeita a vida humana, reconheciam e revivesciam a plenitude do amor em que as suas almas, outrora, se ligaram. Que momento mágico! Que grandeza! Que liberdade! Tudo isto tornava inequívocas as palavras que trocararam.
Ambos tinham medo. ... Ambos sabiam que era muito mais do que isso, pois nem um nem outro tinham desejado aquilo. Tudo aquilo os trascendia. Era muito maior do que eles

Pedro Krupenski, Túmulos Caiados (Mercado de letras)

...

Ao fim de algum tempo a caminhar M.... finalmente sentou-se. Sentou-se em frente ao mar, na areia fria... O pensamento que a inundou (para além da beleza da vista que se lhe deparava): há momentos na vida em que devemos parar!
Parar de adivinhar... parar para ouvir conselhos de amigos... a nossa razão... parar de só sentir... parar para pensar...
Era o que tinha estado a fazer nos últimos dias, um esforço nesse sentido. Disse para si que não é tarefa fácil! Nada fácil...
Em segundos recordou as conversas com os seus amigos, as suas palavras, aquelas que nunca verbalizou, mas que, conscientemente pairavam na sua (in)consciência.
O sentido das mesmas é o mesmo.
O único que caminha em sentido contrário é o coração, o sentimento. A crença? Talvez... mas... o coração... O único que nunca teve dúvidas! Será um sinal...? Afinal, tantas coisas boas...!

Sentia-se chegada a uma encruzilhada! Qual o caminho a seguir? Essa é a verdadeira questão.
O coração?
A razão?
- Alguém ajuda! :P -

Um misto de palavras atropelaram o seu pensamento:
"amo-te" ... "ainda pior do que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase"... "a vida simples é boa"... "quem quase amou não amou"... "tens tanta coisas coisas boas para estar feliz"..."Andar para a frente que atrás vem gente" ... "Aqui e agora? Estou feliz!" ... "É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo o que poderia ter sido e não foi"... "podes passar pela felicidade e nem dar conta disso"...

Que significaria aquilo tudo, questionou? Seria um teste? Mas um teste a quê? Qual a finalidade?
Nesse instante deitou-se naquela areia fria que começava a entranhar-se na roupa, no cabelo... Fechou os olhos e recordou.
Não sabe quanto tempo esteve assim, mas pareceu-lhe uma eternidade! Parecia não querer abrir os olhos e continuar "agarrada" áqueles momentos, áqueles sentidos! Mas sabia que tinha de o fazer.
M.... pensou em todos aqueles "testes" porque já tinha passado. Foram eles e a forma como os ultrapassou que a tornaram na pessoa que é. Será mais um? Porque é que tem de ser tão difícil?

Há momentos na vida assim!, pensou. Em que não podemos deixar que a realidade nos ultrapasse.
Mais cedo ou mais tarde poderia ser confrontada com factos que desconhecia e depois? A que se agarraria?
E a felicidade, que um dia, podia passar por si sem que desse por ela! E depois?
Ou estará ela bem ali? Mas, o que e como fazer para vivê-la, plenamente?!? Sem obstáculos, distâncias, medos...?

Estaria na altura de deixar o quase... tornar-se tudo?
...

sexta-feira, novembro 10, 2006

Hoje...

... o dia amanheceu com Sol!

Foto de Armando Jorge [A. Jorge], Folhas de Outono
Bom dia! :)

quinta-feira, novembro 09, 2006

Que queres que diga...


"Se tanto me dói que as coisas passem
É porque cada instante em mim foi vivo
Na busca de um bem definitivo
Em que as coisas de Amor se eternizassem"
Sophia de Mello Breyner Andresen
...!

quarta-feira, novembro 08, 2006


Devias estar aqui rente aos meus lábios
para dividir contigo esta amargura
dos meus dias partidos um a um

- Eu vi a terra limpa no teu rosto,
Só no teu rosto e nunca em mais nenhum.

Eugénio de Andrade, em «Poesia e Prosa»

terça-feira, novembro 07, 2006

A confusão estava instalada... Carrinhas "celulares", polícias armados, "mirones" curiosos, anónimos, testemunhas nervosas...
Foi este o cenário que encontrei quando chegava hoje cedo ao Tribunal do Bolhão!
Hummm... Temos processo importante!

Toda aquela agitação fez-me sorrir... Saudades!!!! Sim, já sentia saudades daquela animação toda que envolve diariamente os nossos Tribunais.

Do que não senti falta, confesso, é da espera... pela chamada, pela 2ª chamada... pelo Juiz... por ter sala (que acabou por não acontecer) e de fazer um julgamento (sem condições)... na sala do Exmo. Senhor Juiz!
Enfim... há coisas que (infelizmente) não mudam!

Mas a adrenalina do julgamento, essa, é tão boa!!!! :)

E "matei" um pouco dessas minhas saudades!
:P

segunda-feira, novembro 06, 2006

Em busca de...


... Equilíbrio...
Bom dia...

sábado, novembro 04, 2006

Há palavras que nos fazem pensar...

... e estas são exemplo disso.

"Chegaram" ao Tecto por mãos amigas (que agradeço!) e decidi partilhá-las convosco:

«... apenas deveriamos sentir falta daquilo que temos e que está ausente e não do que não temos e que está presente...»

quinta-feira, novembro 02, 2006

...

...O dourado predominava...
No ar sentia-se uma mistura de aromas agradáveis: ervas, chás...
Parecia que estava tudo alinhado e sintonizado para aquele momento. A conversa fluía. Um olhar aqui. Um sorriso ali. Alguns toques acolá. Ambos sentiam que algo se passava.

Pelo menos, para ela, não era a 1ª vez que se sentia assim ao lado dele.
Quando se apercebeu estavam tão perto um do outro que sentia a sua respiração. O coração dela estava disparado.
A pergunta que se impunha: "Será boa idéia?"
- Não sei! Mas sinto que sim...
Era como se fosse algo que já estava previsto, que deviam fazer... seguir os seus corações!
"Como vai ser?"
- Não sei!

Então, sem saber muito bem como, entregou-se de alma e coração. De cabeça numa 'aventura'. Decidiu viver, sentir e aproveitar intensamente aquele momento.
Se sentiu medo? Sim, algum...
Arrependimento? Nenhum!

Parecia tão acertado...
Em Portugal, sobra em estrategos e teóricos o que falta em fazedores.
Francisco Sarsield Cabral
(Lx.)

quarta-feira, novembro 01, 2006

Deambulando...

... à minha procura...





... pelo Parque da Cidade...
[fotos minhas]

Porque não só as coisas acontecem com as pessoas

«Cada um gera também aquilo que acontece consigo. Gera-o, invoca-o, não deixa de escapar àquilo que tem de acontecer. O homem é assim. Fá-lo, mesmo que saiba e sinta logo, desde o primeiro momento, que tudo o que faz é fatal. O homem e o seu destino seguram-se um ao outro, evocam-se e criam-se mutuamente. Não é verdade que o destino entre cego na nossa vida, não. O destino entra pela porta que nós mesmos abrimos, convidando-o a passar. Não há ser humano que seja bastante forte e inteligente para desviar com palavras ou com acções o destino fatal que advém, segundo leis irrevogáveis, da sua natureza, do seu carácter. (...)»

Sándor Márai, As velas ardem até ao fim (Dom Quixote)