Todos nós passamos por momentos em que questionamos tudo!
Às vezes até a nossa própria existência... Qual o nosso papel aqui?
As dúvidas surgem a cada piscar de olho. "Vamos andando e vendo"... na esperança de encontrarmos a solução para os nossos problemas e resposta para as nossas dúvidas. (Quem sabe não desaparecem, tão depressa como surgiram!) Tudo, porque não temos "a" certeza (aquela: a 100%, "absoluta") de qual o melhor caminho ou via, a melhor decisão a tomar...
Até porque nenhuma será sempre - inteiramente - satisfatória, na medida em que implicará SEMPRE um "sacrifício".
É nestes momentos que os conselhos e as palavras têm um peso fundamental. As que ouvi: "Já pensou que a vida sem sacrifícios não teria tanta piada? Ou que são esses (pequenos) sacrifícios que nos fazem dar o real valor às coisas e à própria vida? A luta por obter determinada "coisa" (seja ela o que for) fortalece-nos e fortalece a relação que se constituirá sobre essa mesma "coisa".
Mas há um texto que me foi "oferecido" e se revelou fundamental num desses (meus) momentos e na minha decisão...
Hoje decidi partilhar esse texto:
"Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase.
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados.
Sobra covardia e falta coragem até para ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance; para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Para os erros há perdão; para os fracassos, chance; para os amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma.
Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance! Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar!
Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu."
Às vezes até a nossa própria existência... Qual o nosso papel aqui?
As dúvidas surgem a cada piscar de olho. "Vamos andando e vendo"... na esperança de encontrarmos a solução para os nossos problemas e resposta para as nossas dúvidas. (Quem sabe não desaparecem, tão depressa como surgiram!) Tudo, porque não temos "a" certeza (aquela: a 100%, "absoluta") de qual o melhor caminho ou via, a melhor decisão a tomar...
Até porque nenhuma será sempre - inteiramente - satisfatória, na medida em que implicará SEMPRE um "sacrifício".
É nestes momentos que os conselhos e as palavras têm um peso fundamental. As que ouvi: "Já pensou que a vida sem sacrifícios não teria tanta piada? Ou que são esses (pequenos) sacrifícios que nos fazem dar o real valor às coisas e à própria vida? A luta por obter determinada "coisa" (seja ela o que for) fortalece-nos e fortalece a relação que se constituirá sobre essa mesma "coisa".
Mas há um texto que me foi "oferecido" e se revelou fundamental num desses (meus) momentos e na minha decisão...
Hoje decidi partilhar esse texto:
"Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase.
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados.
Sobra covardia e falta coragem até para ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance; para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Para os erros há perdão; para os fracassos, chance; para os amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma.
Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance! Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar!
Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu."
Luiz Fernando Veríssimo
6 Comentários:
Não só um belo texto, como também uma bela ilustração.
Helloo?! Cá estou eu outra vez. obrigada por esse texto. Estás a conseguir que eu volte a levitar um pouco, saindo da lufa-lufa do dia a dia. E tenho que admitir que a experiência está a ser boa!... Falavas em dúvidas?! Não te preocupes, minha linda, elas são um mal ou até mesmo um bem necessário. Não te incomodes com elas: não são parasitas, são simbiontes! tenho que ir...bjs. Elisa
O texto é fabuloso, não é?!?
Não imaginas como fico feliz por saber que contribuo - de alguma forma - para (re)encontrares a tua capacidade de "levitar"!! Às vezes é bom tirar os pés (tão bem assentes no chão!) para "divagarmos", digo, pensarmos ou reflectirmos na vida...(nem que seja na minha!) :P
No que depender de mim, vais deixar de ter só números e definições no teu dia-a-dia!
Afinal, ainda devo ter algum "crédito" contigo... (Já tiveste o teu tempo de "dúvidas", agora é a minha vez!) ;)
Obrigada e obrigada! :)
Informação útil para quem quiser...
"Simbionte", s.m. cada um dos organismos que vive em simbiose.
Já agora...
"Simbiose"(Gr. sýn, juntamente + bíosis, modo de vida), s.f. associação heterogénea de dois seres vivos, com proveito mútuo.
[Dicionário Universal da Língua Portuguesa - Porto Editora]
;) !
Penso que foi William Shakespeare que disse que as "nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar"!
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