...
«Quero dizer
mas não sei o quê
na minha garganta
nos meus dedos...
engasga-se o pensamento...
não sei o que tenho
nem o que não tenho
(...)
não sinto nada
nada
excepto a ansiedade
excepto a loucura
excepto o vazio
excepto a razão
e só sei que nada é tudo o que me interessa
e olho à minha volta
e tudo é vazio
e falso
e deturpado
e não encontro a verdade
ou a realidade
que sei existirem algures
que espero existam algures
porque assim
não há nada por que viver...»
Grito Mudo, de Nuno F. Duarte
mas não sei o quê
na minha garganta
nos meus dedos...
engasga-se o pensamento...
não sei o que tenho
nem o que não tenho
(...)
não sinto nada
nada
excepto a ansiedade
excepto a loucura
excepto o vazio
excepto a razão
e só sei que nada é tudo o que me interessa
e olho à minha volta
e tudo é vazio
e falso
e deturpado
e não encontro a verdade
ou a realidade
que sei existirem algures
que espero existam algures
porque assim
não há nada por que viver...»
Grito Mudo, de Nuno F. Duarte
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