Uma delícia!
Coisas que acontecem...
No outro dia vi um livro numa prateleira "daquela" livraria e não resisti! Tinha de o (re)ler!!!!
E, de facto, há coisas que nos deixam a sorrir... [e que nos impedem de almoçar, tal é a vontade de continuar a ler!]
«Para ficarem com uma ideia das dimensões da Terra, dir-vos-ei que, antes da invenção da electricidade, devia haver um autêntico exército de quatrocentos e sessenta e dois mil quinhentos e onze acendedores de candeeiros no conjunto dos seis continentes.
De longe, o efeito era esplêndido. Os movimentos desse exército eram tão certos e tão bem ordenados como os de uma companhia de bailado. Primeiro, era a vez dos acendedores de candeeiros da Nova Zelândia e da Austrália. Depois de acenderem os lampiões, iam-se deitar. E logo entravam na dança os acendedores de candeeiros da China e da Sibéria. Depois, também eles se eclipsavam nos bastidores. E então era a vez dos acendedores de candeeiros da Rússia e das Índias. Depois, a dos de África e da Europa. Depois, a dos da América do Sul. Depois, a dos da América do Norte. E nunca trocavam a ordem de entrada em cena. Era um espectáculo grandioso. [:)]
Só acendedor do único candeeiro do pólo Norte e o seu confrade do único candeeiro do Pólo Sul tinham uma vida calma e regalada: não trabalhavam senão duas vezes por ano.»
De longe, o efeito era esplêndido. Os movimentos desse exército eram tão certos e tão bem ordenados como os de uma companhia de bailado. Primeiro, era a vez dos acendedores de candeeiros da Nova Zelândia e da Austrália. Depois de acenderem os lampiões, iam-se deitar. E logo entravam na dança os acendedores de candeeiros da China e da Sibéria. Depois, também eles se eclipsavam nos bastidores. E então era a vez dos acendedores de candeeiros da Rússia e das Índias. Depois, a dos de África e da Europa. Depois, a dos da América do Sul. Depois, a dos da América do Norte. E nunca trocavam a ordem de entrada em cena. Era um espectáculo grandioso. [:)]
Só acendedor do único candeeiro do pólo Norte e o seu confrade do único candeeiro do Pólo Sul tinham uma vida calma e regalada: não trabalhavam senão duas vezes por ano.»
Então? (Re)Conhecem?!?
O Principezinho, de Antoine de Saint-Exupéry. :)
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