sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Desconcertante!

Saberás que não te amo e que te amo
pois que de dois modos é a vida,
a palavra é uma asa do silêncio,
o fogo tem sua metade de frio.

Amo-te para começar a amar-te,
para recomeçar o infinito
e para não deixar de amar-te nunca:
por isso não te amo ainda.

Amo-te e não te amo como se tivesse
nas minhas mãos a chave da felicidade
e um incerto destino infeliz.

O meu amor tem duas vidas para amar-te.

Por isso te amo quando não te amo
e por isso te amo quando te amo.
Claro... Quem mais?!?! Pablo Neruda

2 Comentários:

Blogger idiossincracias disse...

como tudo... nos polos da antitese encontramos o equlibrio... mas a pergunta persiste... o que é o amor? uma consistência de quimicas? um conceito social enraizado? Uma necessidade? Uma inevitabilidade?

fevereiro 21, 2007 7:23 da tarde  
Blogger MBSilva disse...

...
Posso responder depois?
Neste momento a minha resposta não seria... "isenta"...

E tu? Para ti, o que é o amor?

fevereiro 21, 2007 11:38 da tarde  

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