Apaixonam-me as palavras. Como me apaixona a melodia emanada do violino, ou do sino que marca as horas, embalando o tempo ao sabor dos minutos que a vida consome. O vento sopra, ruge, e o mar revolta-se. Uma espécie de sublevação natural. Um encanto suspenso num espaço que partilho sem segredo, apenas com o medo de tudo se transformar numa enorme incerteza...como o teu olhar! Suspiro. A vida move-se lenta, indolente, semiconscidente, por vezes indiferente. Pontos de luz escrevem sinais no céu obscurecido pela noite, trilhando caminhos que se cruzam sobre o mesmo signo. A lua assiste. Luminosa, impávida, meia esquecida, quiça perdida no horizonte cósmico. Luar... se em ti procuro respostas, encontro o vaguear dos pensamentos, uma razão indecisa, ou um destino à deriva. Apaixona-me o finito porque no infinito se deposita a crença das coisas improváveis.
2 Comentários:
Apaixonam-me as palavras. Como me apaixona a melodia emanada do violino, ou do sino que marca as horas, embalando o tempo ao sabor dos minutos que a vida consome.
O vento sopra, ruge, e o mar revolta-se. Uma espécie de sublevação natural. Um encanto suspenso num espaço que partilho sem segredo, apenas com o medo de tudo se transformar numa enorme incerteza...como o teu olhar!
Suspiro. A vida move-se lenta, indolente, semiconscidente, por vezes indiferente.
Pontos de luz escrevem sinais no céu obscurecido pela noite, trilhando caminhos que se cruzam sobre o mesmo signo.
A lua assiste. Luminosa, impávida, meia esquecida, quiça perdida no horizonte cósmico.
Luar... se em ti procuro respostas, encontro o vaguear dos pensamentos, uma razão indecisa, ou um destino à deriva.
Apaixona-me o finito porque no infinito se deposita a crença das coisas improváveis.
Até depois, que o agora já se esgota.
VM
:)...!
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