"Uma mulher nunca se verga"...
... foi algo que em tempos me foi dito quando, de repente e sem saber bem porquê, me vi "ceifada"... "perdida", sem saber o que fazer, para onde me virar... E, principalmente, sem saber como ultrapassar esse "estado"! Não sei se entendi bem o significado, mas agi de acordo com o que acreditava ser o certo... sem me "vergar".
Neste momento, perante determinadas circunstâncias (re)encontrei esta frase na minha memória!
Foram tais circunstâncias que me levaram a decidir recolher-me... esperar...
... mas sem nunca deixar de acreditar (nem mesmo de lutar!) ...
Uma espera, um recolhimento que pressupõe, necessariamente, uma reflexão, um delinear de estratégias que nos impedirá de ceder a meros impulsos, que no final apenas nos trarão dissabores e arrependimento.
Neste momento, perante determinadas circunstâncias (re)encontrei esta frase na minha memória!
Foram tais circunstâncias que me levaram a decidir recolher-me... esperar...
... mas sem nunca deixar de acreditar (nem mesmo de lutar!) ...
Uma espera, um recolhimento que pressupõe, necessariamente, uma reflexão, um delinear de estratégias que nos impedirá de ceder a meros impulsos, que no final apenas nos trarão dissabores e arrependimento.
Confesso que não é fácil ceder à tentação de certos impulsos! Há determinadas coisas que, por tão incorrectas e reprováveis, nos levam a agir de forma irracional, reagir e... sei lá!
Disseram-me que a espera pressupõe sensatez. Não é a 1ª vez que digo que acredito que na vida devemos sempre lutar pelo que mais desejamos e amamos... só que às vezes (muitas) essa mesma luta é composta por momentos de espera, de recolhimento.
Se compensará?! Não sei...
Se compensará?! Não sei...
[Apesar do medo, do receio que sinto... espero que sim!]
Por muito doloroso que possa ser (e é!), há momentos em que temos de saber parar!
Por muito doloroso que possa ser (e é!), há momentos em que temos de saber parar!
Recolhermo-nos e respeitar a vontade daqueles que nos são 'chegados' de estarem sós (assim espero!) no "seu canto"... Quando se sentem "perdidos"... Mesmo quando o nosso 1º impulso é consolar, perguntar, saber o que se passa...
Só que, desta vez, não poderá ser igual. Não porque seja indiferente (muito pelo contrário!), mas porque há momentos em que temos de dar espaço e deixar que descubram o seu rumo e o que realmente desejam. E porque nem tudo depende exclusivamente de nós...
Neste momento, limito-me a marcar a minha "presença" (traduzida em muitas imagens, belos e felizes momentos (saudáveis), numa bússola, apoio, confiança e ...! sincero) pela... ausência... Na esperança que seja diferente(!) e faça a diferença!
Confesso que os "ses" inundam o meu pensamento! Os "porquê?" também... E não consigo deixar de sentir alguma injustiça por certa desigualdade...
Mas há que esperar... vivendo um dia de cada vez, porque nada mais poderei fazer...
... Ou haverá...?
...!
2 Comentários:
Nao me esqueci... Ouvi e interiorizei! E, mais uma vez, agradeço essas palavras.
Mas há coisas incríveis! Acabei de ler o seu comentário e fiz logo uma associação de ideias que me deixou, pelo menos, pensativa...
Fez-me lembrar um poema de uma pessoa que parece ter sempre algo a dizer.
Chama-se a "Arte de amar" e diz:
«Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus — ou fora do mundo.
As almas são incomunicáveis.
Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.
Porque os corpos se entendem, mas as almas não.»
Só podia ser... Manuel Bandeira!
... que dizer?
De facto! Manuel Bandeira foi uma "descoberta" preciosa.
Penso que os últimos acontecimentos e decisões reflectem isso mesmo... o pensar (também!) em mim e no meu bem-estar.
Sempre tentei viver um dia de cada vez com dignidade (sem me vergar!). A maior dificuldade está em conseguir fazê-lo "plenamente"... quando não estamos, nem nos sentimos completos!
Obrigada pelas suas palavras.
[Já agora, Boas Férias!]
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