... Saltimbanco Louco...
«Não me ensines os caminhos, quero rasgá-los no meu peito. Quando aprendemos sozinhos parece que há mais direito, a ter inteira a tua alma. A roubar-ta quando não esperas, e abraçar-te no colo sem saberes, como se faz a um amor que se perdera.
Assim, andarás comigo quando de ti não souberes. Não te ensino os caminhos, para tomares os rumos que quiseres.
Tenho a alma desbastada de um sentimento sem fundo, e sou como um saltimbanco louco que por quase, quase nada se entrega ao mundo.»
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