Parece ter sido grave e grande a mágoa, o suficiente para o ter manifestado no seu espaço.
Pouca curiosidade tenho em saber os motivos, apenas lhe quero deixar um "abraço" amigo e dizer-lhe que não faz mal. Seja qual for a razão não poderá ser suficientemente grave para lhe retirar o sorriso e o gosto pelas coisas belas da vida. Tenho a certeza de que, apesar da mágoa, ficou a perder quem a maguou.
É verdade que muitas vezes, a coisa vem de onde menos se espera, de quem cremos e estar ao nosso lado, de quem cremos ser nosso amigo, de quem todos os dias nos promete, do mais próximo dos amigos, da mais próxima das pessoas.
São, diria eu, ossos do ofício desta árdua tarefa que é viver ou, se preferir, saber viver.
Custa, magoa, doi, custa a sarar ou não cura, pura e simplesmente. Fica como que uma ferida latente que em dias frios ou quando muda o tempo volta a doer e tráz à memoria mágoas e desgostos antigos. mas que é tudo isso que não seja saudade, recordação de tempos antigos? A recordação, não de tempos amárgos, mas a saudade de tempos alegres, felizes, dos bons momentos que se passaram. E doi ou volta a doer porque eles, que pareciam eternos, afinal tiveram o seu tempo, passaram.
Ainda bem que se recorda, que se sente saudade. Infeliz aquele de que nada tem saudade. Significa que nada de bom sentiu na vida.
Diria eu que tudo não passa desta grande empreitada que é viver. Custosa, sem dúvida, mas, se alguma coisa valerá a pena ter presente, digo eu, é a sabedoria do poeta, do seu saber viver. Penso que é uma boa matriz de vida, o que nos diz o Pessoa:
"Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e tornar-se autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta . Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."
Ou então, lembrei-me de repente, o que nos diz Mafalda Veiga, em "Abraça-me bem": "Levantas o teu corpo cansado do chão. Afasta esse peso que te esmaga o coração. Abres uma janela e pergunta-te quem és. Respiras mais fundo e enfrentas o mundo de pé. ...) Não há como saber se o caminho é o certo. Só pode voar quem arriscar cair. Só se pode dar quem arriscar sentir."
7 Comentários:
Então Amiga? Que se pessa? Nem pareces tu...
Jantamos esta semana?
Amiga... Saudades!
Diz-me quando podes que vamos, claro!
Beijinhos.
Beijinhos Marta; não deixes que te magoem em vão.
Obrigada Susana!!!! Não...
Cara MBSilva,
Parece ter sido grave e grande a mágoa, o suficiente para o ter manifestado no seu espaço.
Pouca curiosidade tenho em saber os motivos, apenas lhe quero deixar um "abraço" amigo e dizer-lhe que não faz mal. Seja qual for a razão não poderá ser suficientemente grave para lhe retirar o sorriso e o gosto pelas coisas belas da vida. Tenho a certeza de que, apesar da mágoa, ficou a perder quem a maguou.
É verdade que muitas vezes, a coisa vem de onde menos se espera, de quem cremos e estar ao nosso lado, de quem cremos ser nosso amigo, de quem todos os dias nos promete, do mais próximo dos amigos, da mais próxima das pessoas.
São, diria eu, ossos do ofício desta árdua tarefa que é viver ou, se preferir, saber viver.
Custa, magoa, doi, custa a sarar ou não cura, pura e simplesmente. Fica como que uma ferida latente que em dias frios ou quando muda o tempo volta a doer e tráz à memoria mágoas e desgostos antigos. mas que é tudo isso que não seja saudade, recordação de tempos antigos? A recordação, não de tempos amárgos, mas a saudade de tempos alegres, felizes, dos bons momentos que se passaram. E doi ou volta a doer porque eles, que pareciam eternos, afinal tiveram o seu tempo, passaram.
Ainda bem que se recorda, que se sente saudade. Infeliz aquele de que nada tem saudade. Significa que nada de bom sentiu na vida.
Diria eu que tudo não passa desta grande empreitada que é viver. Custosa, sem dúvida, mas, se alguma coisa valerá a pena ter presente, digo eu, é a sabedoria do poeta, do seu saber viver. Penso que é uma boa matriz de vida, o que nos diz o Pessoa:
"Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e tornar-se autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta .
Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."
Querida "amiga", um beijinho grande.
Ou então, lembrei-me de repente, o que nos diz Mafalda Veiga, em "Abraça-me bem":
"Levantas o teu corpo cansado do chão.
Afasta esse peso que te esmaga o coração.
Abres uma janela e pergunta-te quem és.
Respiras mais fundo e enfrentas o mundo de pé.
...)
Não há como saber se o caminho é o certo.
Só pode voar quem arriscar cair.
Só se pode dar quem arriscar sentir."
Estou... sem palavras!!!
Cara Bea, resta-me dizer (do fundo do coração) OBRIGADA pelas suas tão generosas palavras.
Que bem me souberam! :)
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