Dúvida(s)...
Há dias que parecem intermináveis!
De tal maneira intermináveis que o único desejo é que cheguem - o mais rápido possível - ao fim. Parece que tudo passa à nossa frente em câmara lenta.
Talvez para uns não fosse mau de todo, quando se queixam de como o tempo voa.
Bem que podia ser assim! A voar!
Sem tempo para parar, pensar, recordar... E não ouvir o silêncio! Esse silêncio tão ruidoso que nos incomoda...
A sensação de vazio que nos invade...
Um enorme espaço vazio por preencher! Aquele sofá, por exemplo, tão grande para uma pessoa...
E a solidão(?) ... mesmo no meio da maior multidão.
Uma sensação inexplicável... um aperto, uma angústia...
As dúvidas!!!! Aparecem cada vez mais. Como as estrelas que surgem, mais e mais, com o cair da noite.
Um querer, sem poder! Fazer... Que fazer?
Lutar? ... Esperar?
Quem disse que amar (... e ser feliz) era fácil... Nunca amou e/ou foi (verdadeiramente) feliz...
De tal maneira intermináveis que o único desejo é que cheguem - o mais rápido possível - ao fim. Parece que tudo passa à nossa frente em câmara lenta.
Talvez para uns não fosse mau de todo, quando se queixam de como o tempo voa.
Bem que podia ser assim! A voar!
Sem tempo para parar, pensar, recordar... E não ouvir o silêncio! Esse silêncio tão ruidoso que nos incomoda...
A sensação de vazio que nos invade...
Um enorme espaço vazio por preencher! Aquele sofá, por exemplo, tão grande para uma pessoa...
E a solidão(?) ... mesmo no meio da maior multidão.
Uma sensação inexplicável... um aperto, uma angústia...
As dúvidas!!!! Aparecem cada vez mais. Como as estrelas que surgem, mais e mais, com o cair da noite.
Um querer, sem poder! Fazer... Que fazer?
Lutar? ... Esperar?
Quem disse que amar (... e ser feliz) era fácil... Nunca amou e/ou foi (verdadeiramente) feliz...
18 Comentários:
Alguma contradição com o post anterior? Talvez...
Pura coincidência!
Os dias não são todos iguais...
Não creio na sua última afirmação.
"Amar" é, efectivamente, fácil. Assim, com é fácil ser-se feliz. Um dos livros de Mia Couto, salvo erro, o "Mar me quer", começa precisamente assim: "Sou feliz por perguiça. A tristeza dá muito trabalho" (que me perdoe o autor se a citação é menos correcta). Seguramente já terá tido a sensação de que lhe foi fácil amar alguém, de como é facil ser feliz, que para ser feliz lhe bastavam pequenas coisas... Impossível não ter sentido isso. Todos já sentimos... Quem nunca sentiu, isso sim, nunca amou e nunca foi, verdadeiramente, feliz.
O que poderá "doer" ou "custar" é "o terminar", "a separação"...
Também aqui os "clichés" das frases freitas têm algo a dizer: "O amor é eterno, enquanto dura".
Duvido que nunca tenha amado (ou ainda ame) e/ou foi (verdadeiramente) feliz....
Sim, AMAR É FÁCIL!
E quando se "ama alguém por preguiça, porque não o fazer dá muito trabalho" qualquer pequeno (ou mesmo grande) sacrifício torna-se fácil e é-se feliz!
Também é verdade que bastam pequenas coisas para nos sentirmos felizes: um abraço no (re)encontro, um sorriso ao acordar, uma palavra, um gesto... Amar, ser amada; ser e fazer feliz não é difícil...
Como em tudo na vida basta sentir e querer!
Quanto à sua dúvida final, tem toda a razão! Já AMEI e fui (verdadeiramente) FELIZ!
Também tem razão quando diz que doloroso e difícil é o "terminar".
Confesso que não acredito em "lugares comuns". Talvez por isso, reconheça na última afirmação o reflexo do sentimento de frustração por - apesar de todo o amor e sacrifícios sentidos e demontrados - não conseguir contrariar tais "clichés" e demonstrar que há excepções.
Dói (muito) sentirmo-nos face determinadas coisas - que desconhecemos e/ou nos transcendem - impotentes...
Quando tudo se desmorona, ou como diz, "termina" fica (sempre) uma sombra, uma dúvida que nos invade: não saber o que falhou.
Daí, talvez, a última afirmação...
Caro(a) Lavocat du Diable, tenho de confessar que pensei que sabia quem era - o que justifica algumas respostas anteriores - por escrever de uma forma que me parecia familiar e porque parece saber muito bem do/de que(m) falo.
Até a escolha do nome coincide...
Agora... não sei se nos conhecemos.
Mas quem sabe se um dia não se revela? Eu gostaria muito. :)
Julgo não ser difícil perceber, das suas palavras,o que sente quando escreve, e consequentemente, do que fala. Escreve de uma forma tão cristalina, tão pura, tão bonita, tão simples (permita-me os elogios, inclusivé o último), que basta estar um pouco atento, para se perceber do que fala (ou julgo perceber que descreve).
"Deletei" o meu (não) comentário anterior porque a sua razão ser não se coaduna com a minha forma de estar na vida. "Cruzei os braços" porque não sabia o ou como responder, daí as (...).
Por isso, e 'em tempo':
Caro(a) Lavocat, agradeço os elogios que dirigiu à minha escrita.
Como já disse um dia, quando falamos e/ou escrevemos sobre os nossos sentimentos, as palavras parecem fluir! - independentemente da confusão de sentimentos, ideias E dúvidas que existe no nosso ser...
A vida pode ser ou parecer, muitas vezes, injusta. Principamente quando se trata de investimentos pessoais frustados! Mas acredito que ultrapassadas tais "injustiças", mais cedo ou mais tarde, serão recompensadas!
Quem sabe se não será o caso?
Cara mbsilva:
Não se trata de mostrar que há excepções.
Analisando a coisa até ao limite do compreensível, "o amor é [efectivamente] eterno enquanto dura", maxime dura enquanto houver vida.
Todos os "amores" são excepções (ou excepcionais, se preferir), pelo menos enquanto duram, enquanto se vive e enquanto nele se acredita.
E não é por ter vivido um grande amor, que não vá viver outro maior.
Se tal acontecer (como espero e creio) verá que também esse é excepcional/excepção. Tanto mais excepcional será, quanto maior for a verdade e sinceridade com que se o vive.
Se quiser, fica uma visão algo finalista da coisa, "tudo isso fará parte da grande roda que é a vida" com os seus altos e baixos.
Felicidades...
Em resposta ao seu repto: talvez um dia nos revelemos...
Depois de ler o seu comentário, Lavocat, confesso que fiquei sem saber o ou como responder!
Li algures o seguinte pensamento: "Qualquer saída é uma entrada para outro lado..." Penso que, de alguma maneira vai ao encontro do que diz. Faz parte da "grande roda da vida"!
Repare que não se questiona o que afirma quando diz que "não é por ter vivido um grande amor, que não vá viver outro maior". (Até porque já aconteceu!)
Acontece que não se concebe o amor - seja ele de que natureza for - sem uma entrega total das partes! Para que ele se revele e aconteça é preciso todo um processo: a disponibilidade, conhecer, dar-se a conhecer, a amizade, a confiança e por fim a entrega - que tem de ser plena!
Como se deixa de acreditar num amor e entrega desse tipo?
Depois... ou agora... como se "formata" um ser humano?
Só pode haver "amor" se houver entrega total, sincera e verdadeira.
Quanto à sua pergunta: "Como se deixa de acreditar num amor e entrega desse tipo?", não percebi se se referia a si ou à outra parte... (se calhar entramos em coisas demasiado pessoais).
Julgo que não se trata de uma questão de crença (se calhar ainda nenhum dos dois deixou de acreditar), mas antes de disponibilidade de ambas as partes. Ou se calhar, nem tanto assim...
Falamos de coisas que ultrapassam, largamente, a razão, o racional.
Nem creio que se deverá procurar racionalizar uma coisa do coração.
Não existe regras, não existem formulas, não existem explicações lógicas ou racionais, existem apenas emoções, sentimentos, paixão...
Cresci a acreditar que devemos lutar (SEMPRE) por aquilo que queremos, desejamos e em que acreditamos.
Perante o seu comentário...
Então, no final das contas, o que prevalece? A razão ou o sentimento?
Chegará o momento em que seremos obrigados a decidir! Nessa altura por qual dos caminhos devemos optar? Quem devemos ouvir: a cabeça ou o coração?
E depois? Como libertar-nos das emoções, dos sentimentos e da paixão actuais?
Para - como defende - seguir em frente, manter a "grande roda da vida" a girar, e, quem sabe, (re)encontrar O "amor" com a (indispensável) 'entrega total, sincera e verdadeira'...
O que fazer? Como agir?
Lutar ou desistir?
São estas algumas das (muitas) dúvidas que tenho.
A resposta encontrá-la-á em si, dentro de si.
A decisão é sua e só sua.
Quanto ao resto, o tempo tratará disso.
Muitas felicidades.
Quando nos desejam algo de "bom", deve agradecer-se.
Desde já, peço desculpa pela demora!
Obrigada...
Dentro de mim tenho as minhas emoções e os meus sentimentos. Tenho também a razão que me obriga a racionalizá-los para evitar prolongar as "incertezas"!
Sempre fui uma lutadora e cumpridora! Luto por aquilo que acredito. Cumpro as minhas regras, os meus princípios em que acredito e aquela/es consagradas ou estipuladas!
Pretendo, por isso, continuar a lutar e a cumprir...
(Defeito? Feitio? Não sei. Mas não conheço outra forma de estar na vida. E de estar bem comigo - de consciência tranquila em tudo o que faço!)
Cara MB:
Um conselho: não deixe de ser assim, só assim valerá a pena viver a vida. Lutando pelo que se acredita. Mesmo que se possa vir a revelar uma luta perdida (falo generalizando).
[Caro/a Lavocat, permita-me... Nunca lhe disseram que é (ou perguntaram porque é tão) pessimista?]
Onde me levará essa luta? Não sei!
A ver vamos...
Uma coisa é certa, "dúvida(s)" não terei de que TUDO fiz para ter e viver o que quero, em que acredito e desejo (pelo menos, no que de mim dependia!)
Cara MB:
Péssimista!? Eu!? O que a leva a dizer isso!? Muito pelo contrário. Julgo, muito pelo contrário, ver sempre algo de positivo em tudo o que acontece. Porque há!
Tão pouco tenho uma visão péssimista do "amor" (se é a isso que se refere). Também aí, creia-me, tenho uma visão bem positiva da coisa.
Creio que as mensagens que lhe tenho deixado, são tudo menos pessimistas (mas aceito a crítica, apesar de a achar injusta), muito pelo contrário, são em tudo positivas e de esperança.
Procurava apenas demonstrar a naturalidade das coisas... Nada mais.
De qualquer forma, deixo-lhe as minhas mais sinceras desculpas. Tentarei ser, ainda, mais positivo.
Felicidades...
Caro Lavocat, não me interprete mal! Não gosto da ideia de pensar que me acha injusta!
Repare, "trocamos ideias" e falamos de coisas (dentro do possível) em abstracto, mas quando escrevo os posts e os comentários refiro-me/comento/interrogo-me sobre algo que li, a que assisti, e maioria das vezes VIVI! O que torna, por vezes, difícil manter a "distância" desejada nestes espaços..
Quando me referi a "pessimista", referia-me a uma série de comentários seus (quiçá, realistas!) como p.ex.: "Mesmo que se possa vir a revelar uma luta perdida".
São comentários como este que, face à situação pessoal que atravesso, tornam dificil ler e entender com maior clareza e objectividade o(s) objectivo(s) dos mesmos, que agradeço!
Mas é-me dificil aceitar como "naturais" certas coisas cujas verdadeiras razões, eu própria, desconheço e, ainda, não entendi!
E for aqui fico, para não entrarmos "em coisas demasiado pessoais"!
Sou EU que apresento as minhas mais sinceras DESCULPAS se lhe pareci injusta!
Provavelmente, será o caso de não querer ver... Já bastam as vozes interiores da "razão" a trabalharem contra o coração...
Releve, pois são coisas motivadas pelo "coração", e como diz, nestas "não existem regras"!
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