quinta-feira, abril 30, 2009
segunda-feira, abril 27, 2009
domingo, abril 26, 2009
"A arte de viver é simplesmente a arte de conviver ... simplesmente, disse eu? Mas como é difícil!"
Mário Quintana
Mário Quintana
quarta-feira, abril 22, 2009
Já nasceu o Guilherme!
Com 47 cm e 2,960 Kg.
Mãe e filho estão bem.
Bem-vindo!!!
Beijinhos aos pais! Em especial à mãe, uma Amiga muito querida... ;)
domingo, abril 19, 2009
quinta-feira, abril 16, 2009
Um blogue que vale a pena!
[Incrível como tantas e tantas vezes me revejo nos seus postais! Soubesse eu escrever assim...! Parece uma tradução para palavras do emaranhado dos meus pensamentos e sentimentos... Este não é excepção!!]
«Reduzimo-nos a pormenores que fixamos na retina ou aguentamos nas entranhas, ambos incapazes de abarcar o grande plano ou o desígnio maior disto tudo. No entanto, vogam por aqui insensatas esperanças e fazem-se contas de cabeça, embora eu cale o que queria de facto dizer-te, senão ficarias a sabê-lo e eu com vergonha de que o soubesses. longe, mas presa a ti um bocadinho mais e mais, a tanto me leva o paradoxo da saudade. É o teu cheiro que já conheço e que evoco mesmo quando não estás; é o teu andar desengonçado e sempre à frente, a arrastar a minha sombra mesmo quando vou sozinha; e é a tua barba de três dias que me aflora a pele quando à noite esfrego o desejo nos lençóis, a ver se passa. Começo a não saber onde residem os intervalos: se nos momentos em que estou contigo, se quando o resto da minha vida segue para bingo. Se hoje é assim, amanhã debando numa quase depressão ou então fico indiferente, a achar a urgência que me consome um disparate sem cabimento nesta minha vida cronometrada por outros. Mas consta que é isto a bipolaridade do amor: num dia, a razão desvaloriza-o em nome da sobrevivência da espécie, no outro, induz práticas irreflectidas que roçam o indecoro e o mau gosto, como mãos demasiado dadas, linguados que excedem o prazo permitido e cópulas quase públicas. Só quero entrelaçar as minhas pernas nas tuas em remates intrincados, num exagero de nós de escota e de lais de guia, e a seguir fechar os olhos e dormir longamente, agarrada à tua barriga. Quero apenas o que milhões de outros homens e mulheres sempre quiseram uns dos outros: acordarem de manhã lado a lado, brevemente completos. E não há filosofia nem literatura que consigam transviar o sentido único, linear, que reside nesta vontade absoluta e açambarcadora: a de acordar ao teu lado, de amar-te devagar, e que sejas meu ainda antes de abrires os olhos, inundado por uma impressão difusa de felicidade. E só depois concedermos à vida o direito de seguir para onde bem entender.
escrito por a.»
«Reduzimo-nos a pormenores que fixamos na retina ou aguentamos nas entranhas, ambos incapazes de abarcar o grande plano ou o desígnio maior disto tudo. No entanto, vogam por aqui insensatas esperanças e fazem-se contas de cabeça, embora eu cale o que queria de facto dizer-te, senão ficarias a sabê-lo e eu com vergonha de que o soubesses. longe, mas presa a ti um bocadinho mais e mais, a tanto me leva o paradoxo da saudade. É o teu cheiro que já conheço e que evoco mesmo quando não estás; é o teu andar desengonçado e sempre à frente, a arrastar a minha sombra mesmo quando vou sozinha; e é a tua barba de três dias que me aflora a pele quando à noite esfrego o desejo nos lençóis, a ver se passa. Começo a não saber onde residem os intervalos: se nos momentos em que estou contigo, se quando o resto da minha vida segue para bingo. Se hoje é assim, amanhã debando numa quase depressão ou então fico indiferente, a achar a urgência que me consome um disparate sem cabimento nesta minha vida cronometrada por outros. Mas consta que é isto a bipolaridade do amor: num dia, a razão desvaloriza-o em nome da sobrevivência da espécie, no outro, induz práticas irreflectidas que roçam o indecoro e o mau gosto, como mãos demasiado dadas, linguados que excedem o prazo permitido e cópulas quase públicas. Só quero entrelaçar as minhas pernas nas tuas em remates intrincados, num exagero de nós de escota e de lais de guia, e a seguir fechar os olhos e dormir longamente, agarrada à tua barriga. Quero apenas o que milhões de outros homens e mulheres sempre quiseram uns dos outros: acordarem de manhã lado a lado, brevemente completos. E não há filosofia nem literatura que consigam transviar o sentido único, linear, que reside nesta vontade absoluta e açambarcadora: a de acordar ao teu lado, de amar-te devagar, e que sejas meu ainda antes de abrires os olhos, inundado por uma impressão difusa de felicidade. E só depois concedermos à vida o direito de seguir para onde bem entender.
escrito por a.»
Para não variar... brilhante!!! :P
[À cautela, e não obstante a publicação do link, in umamoratrevido.blogspot.com]