sexta-feira, abril 27, 2007

Saudades...

...desta cidade maravilhosa!


Foto minha, Rio de Janeiro (Jan/2004)

quinta-feira, abril 26, 2007

Na terra dos sonhos...

"[...] Na terra dos sonhos, podes ser quem tu és,
Ninguém te leva a mal
Na terra dos sonhos toda a gente trata a gente
Toda por igual

Na terra dos sonhos não há pó nas entre linhas
Ninguém se pode enganar
E abre bem os olhos, escuta bem o coração,
Se é que queres ir para lá morar (...)

Se queres ver o mundo inteiro à tua altura
Tens de olhar p’ra fora sem esquecer que dentro é que é o teu lugar
E se ás duas por três vires que perdeste o balanço
Não penses em descanso, está ao teu alcance tens de o encontrar

Na terra dos sonhos, podes ser quem tu és,
Ninguém te leva a mal
Na terra dos sonhos toda a gente trata a gente
Toda por igual [...]"
J.P.

Pensei em comentar... colocar algumas questões, mas (desta vez) abstenho-me de o fazer...
Bom dia...

quarta-feira, abril 25, 2007

Uma história que chegou ao Tecto que não resisti em partilhar...

... e quando terminarem de a ler, certamente, perceberão porquê.

«Hoje, se me deixarem, venho contar uma história. Não uma história minha, mas uma história de vida (DEVIDA).

Desde há cerca de ano e meio a esta parte a Antena 1, todos os dias da semana e três vezes por dia, tem um programa de 5 minutos onde é lida uma história enviada pelos ouvintes. Deve ser verdadeira e em folha A4. Depois, é seleccionada e lida por dois actores de teatro, creio.
Na 6ª feira passada foi lida a história enviada por um Homem de Anadia de quem, lamentavelmente, não memorizei o nome, mas é uma história que pode ser contada pela maioria dos portugueses com mais de 50 anos.

Contava então o autor que quando era pequeno vivia em Lisboa com os avós. O avô era operário no Arsenal do Alfeite e a avó, uma jovem camponesa, loira e de olhos azuis que tinha ido viver para a capital. Havia um dia do mês que iam ao cinema, ao Éden, creio, talvez para os lados de Belém. No entanto, havia um problema, pois a avó não sabia ler, pelo que a história do filme, perdia-se. Para que tal não ocorresse, o neto, aqui autor da história, debruçava-se sobre o ouvido da avó e de forma a não perturbar as outras pessoas, sussurrava-lhe as legendas. Contudo, num dia, as pessoas na fila de trás, sentiram-se perturbadas e protestaram. O neto, jovem de 12 anos, perante tal protesto, encolheu-se na sua cadeira enquanto a avó lhe pedia para se deixar estar sossegado. Durante o filme foi deitando um olhar de soslaio e sentiu a tristeza da avó por não alcançar o sentido do filme pela impossibilidade de acompanhar os diálogos. No fim, quando as luzes se acenderam e voltou a olhar a avó, viu como as lágrimas lhe corriam pela face revelando uma imensa tristeza pela impossibilidade de alcançar uma parte da vida por não saber ler.
Termina o autor dizendo que da história do filme já não se lembra, mas as lágrimas da avó nunca mais as vai esquecer.
Esta história tinha ainda uma particularidade.
O autor acrescentou um P.S. que foi lido e no qual dizia, mais ou menos o seguinte:
Há dias atrás a televisão pública passou um programa onde se elegeu um certo senhor, que entre outras coisas, cultivou o analfabetismo de um povo inteiro, como um dos grandes portugueses. Pelos vistos – dizia – há pessoas que já esqueceram e outras que parecem ter perdoado, mas, acrescentava, por mim, não lhe perdoo nenhuma das lágrimas da minha avó.
Embargado, pensei para comigo: eu TAMBÉM NÃO.»
"EU TAMBÉM NÃO!", disse quem me "contou" esta história.
E terminava assim:
"25 de Abril ... SEMPRE!"


Um beijinho grande...

Esta é especial...

Boa noite!

Arrepio-me sempre que ouço...

... a canção «Grândola Vila Morena», escrita e cantada por José Afonso, que foi a senha para que o Movimento das Forças Armadas avançasse para a revolução dos cravos na madrugada de 25 de Abril de 1974...

... Cantar a liberdade ...

segunda-feira, abril 23, 2007

No dia mundial do livro...

(foto de autor desconhecido)
«Os livros. A sua cálida,
terna, serena pele. Amorosa
companhia. Dispostos sempre
a partilhar o sol
das suas águas. Tão dóceis,
tão calados, tão leais,
tão luminosos na sua
branca e vegetal e cerrada
melancolia. Amados
como nenhuns outros companheiros
da alma. Tão musicais
no fluvial e transbordante
ardor de cada dia.»

Eugénio de Andrade, Ofício da Paciência

quinta-feira, abril 12, 2007

Não me canso de dizer...


Foto de José Manuel Carvalho

... a "minha" cidade e o "meu" rio são
L I N D O S ! :)

Não te esquecemos!



Foto de Marco Ricca
Tenho saudades do teu sorriso... da tua janela!
Saudades do teu café passado e do teu carinho muito próprio...
Dou comigo, muitas vezes, (ainda hoje) a olhar para a tua janela...
... talvez na esperança de te encontrar...
Todos temos saudades tuas. Fazes-nos falta!
Neste teu dia, aqui fica um beijo enorme! :)

quarta-feira, abril 11, 2007


Foto minha

terça-feira, abril 10, 2007

Boa noite...

Se cada dia cai, dentro de cada noite,
há um poço
onde a claridade está presa.

há que sentar-se na beirado poço da sombra
e pescar luz caída
com paciência.

Pablo Neruda
Foto minha, Seixas - Caminha

domingo, abril 08, 2007

Não saibas: imagina...
Deixa falar o mestre, e devaneia...
A velhice é que sabe, e apenas sabe
Que o mar não cabe
Na poça que a inocência abre na areia.

Sonha!
Inventa um alfabeto
De ilusões...
Um a-bê-cê secreto
Que soletres à margem das lições...

Voa pela janela
De encontro a qualquer sol que te sorria!
Asas? Não são precisas:
Vais ao colo das brisas,
Aias da fantasia...
Miguel Torga


Foto minha, Algures numa "ruela" de Caminha

sexta-feira, abril 06, 2007

Para fechar os olhos, ouvir e "saborear"...

... são momentos como este que fazem a vida valer a pena!
Espero que gostem tanto como eu. É... qualquer coisa!
Senhoras e senhores, deliciem-se!

Uma Páscoa Feliz!


Foto minha, Moledo

Boa noite...

quinta-feira, abril 05, 2007


Hoje a minha afilhada C....... faz anos... (8) oito!!!!

Lembro-me tão bem de quando nasceu... Redondinha (continua!) e sorridente (continua!).
Nessa altura pensei... Caramba, a última a nascer nesta família tinha sido EU... Tinha 20 anos quando ela nasceu!

Passados oito anos, vejo uma menina grande (que já me dá quase pelos ombros!), com uma alegria enorme de viver e de uma inteligência b r u t a l que deixa muitos de boca aberta!

O objectivo deste postal é dizer que gosto MUITO dela e dar-lhe os
P A R A B É N S!!!!
Um beijo da madrinha M....

terça-feira, abril 03, 2007

Ser descontente é ser Homem
Fernando Pessoa

Contentem-se os fracos. Eu quero mais!

segunda-feira, abril 02, 2007

Para uma Amiga...



... um abraço especial!
Força! Estarei a pensar em si...