Sejam felizes!

22 de Setembro de 2007, foto minha

O sorriso dela dizia tudo e o o dele não ficava atrás. Os olhares falavam mais que mil palavras: estavam felizes!
O dia em que decidiram partilhar com a família e amigos a felicidade de estarem juntos e de quererem ficar juntos para o resto das suas vidas.
Um dia feliz, em que tudo correu muito bem!

«O amor é paciente,
o amor é prestável,
não é invejoso,
não é arrogante nem orgulhoso,
nada faz de inconveniente,
não procura o seu próprio interesse,
não se irrita nem guarda ressentimento.
Não se alegra com a injustiça,
mas rejubila com a verdade.
Tudo desculpa, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta.

O amor jamais passará.»

Sentimos a falta de uma pessoa muito especial...
Mas estou convencida que "estava lá" a ver-nos e muito feliz pela M...... e, principalmente, pelo meu irmão!
Sim, pensamos em ti e estiveste lá presente nos nossos corações! :)

Um beijo enorme!!!!

Esta música, hoje, fez-se SORRIR!!

A minha vontade era agarrar em mim, no meu carrinho, "ir, correr o mundo e partir"!! Sem olhar para trás e não mais parar! :)

Pergunta...

Admito ainda não me ter debruçado - suficientemente - sobre as alterações legislativas que não foram poucas este Verão: Seguro obrigatório de responsabilidade civil automóvel, Código Civil, Código Processo Civil, Código Processo Civil e Código Penal.

A verdade é que o "legislador" não esteve pelos ajustes...

Uma coisa é certa, se para os profissionais da lei esta é a hora de regressar ao estudo e actualização de muitos conhecimentos e práticas, para os cidadãos é - deve ser - momento de alguma confusão. As notícias da comunicação social não são esclarecedoras. Pelo contrário!
Quem vê e lê as notícias questiona-se: afinal, qual é o verdadeiro objectivo da reforma Penal/Proc. Penal ?
Maior celeridade processual, menos demora na resolução de processos ou... a redução da população prisional?!? Estarei, talvez, a ser demasiado 'simplista' na análise, mas como querem que as pessoas entendam, sem mais, esta libertação dos detidos "preventivos"?
Eu própria tenho as minhas reservas...
Um valor principal da legislação penal é a segurança e, do que tenho assistido, o sentimento que reina(rá) na sociedade é o oposto... o de insegurança.

Pergunto, como e quando pretenderão explicar o que se está a passar?

Verdade ou consequência...

[foto minha]

As palavras fervilham na sua cabeça! Vêm, vão, voltam de novo! A cabeça anda à roda sem parar de tal forma que fica tonta!
Fala... não fala? E como dizer? Como tornar público algo que é tão seu?!?

Todos têm segredos! Não vale a pena dizer que não.
Dizem que segredos são isso mesmo, silêncios, resguardos da pessoa que os guarda... bem no fundo do seu ser. Se devem ser revelados, não sei. Por isso pergunta-se.

Os segredos devem manter-se com quem os tem, ou não? Que fazer? Deve respirar-se fundo e abrir o coração? Ou manter tudo "guardadinho" bem no fundo de nós

Algum de vós pode afirmar, sem mentir, que não tem segredos?!?

E o que fazer?

... Verdade ou consequência? ...

Regresso aos bons "velhos" hábitos...

Domingo é dia de descanso, mas não para ela. Acordou relativamente cedo e, de imediato, espreitou à janela. Estava sol!
Arranjou-se para sair. Nada de especial: uns jeans, biquini (pode estar calor para dar um saltinho à praia), uma t-shirt e chinelos. Confere a mala: livro? Presente. MP3? Presente. Óculos de sol? Presente. Parece que está tudo em ordem.
Chegou ao carro e escolheu o CD que queria ouvir (sim, o carro novo tem leitor de Cds! :) Belle and Sebastian foi a escolha: The boy with the Arab Strap) e arrancou.
Parou no quiosque de sempre para comprar o jornal. Aproveitou para dar uma vista de olhos pelas "gordas".

Encaminhou-se para o sítio de sempre... Mar, areia, vento, aquele cheiro de maresia que nos faz inspirar sem parar e a torradinha habitual com chá verde. Hummm... Sorriu ao lembrar-se das muitas manhãs em que repetiu aquele ritual. Tinha saudades daqueles momentos tão seus.
Abriu o livro que trazia consigo: "Histórias de 1 minuto", de István Örkény. Que coincidência... - Esteve na Hungria essas férias e oferecem-lhe um livro de um escritor Húngaro. - ... ou talvez não!
Um livro que podemos ler "...sentados, de pé, ao vento ou à chuva... até, ser lido com prazer durante um passeio." :)
Duas histórias depois, a sua atenção volta-se para o jornal e para as notícias de um país que quase não reconhece: violência, assaltos, mortes, assassinatos... De tal forma que desiste de continuar.
Decide passear. E assim fez. Bom... muito bom aquele sol que queimava a sua pele e a brisa que atenuava o calor que se fazia sentir.
Voltou a sorrir e ao som das "suas" músicas misturou-se com o "mar" de gente que passeava por ali...

Sem palavras...

Quem me conhece bem sabe que esta é uma daquelas músicas que mexe comigo... De tantas é uma das minhas favoritas, se não A favorita.
Fico... sem palavras.
Esta foi a forma que encontrei de homenagear um homem que me deixava arrepiada sempre que (en)cantava.
Por isso, fechem os olhos, ouçam e... principalmente... SINTAM.
É impossível ficar indiferente!

[Luciano Pavarotti - Nessun Dorma]

Um poeta especial...

Foto minha, Miranda do Douro

Há muito que não recordava um poeta especial... Mário Quintana!
Espero que gostem.

«O encanto

sobrenatural

que há

nas coisas da Natureza!

No entanto, amiga(o),

se nelas algo te dá

encanto ou medo,

não me digas que seja feia

ou má,

é, acaso, singular…

E deixa-me dizer-te em segredo

um dos grandes segredos do mundo:

— é simplesmente porque

não houve nunca quem lhes desse ao menos

um segundo olhar!»

A vida só tem graça...

Fotografias minhas, Mosteiro de Santo Estevo - Ourense

... quando tem cor! :)

Abriu a janela e sentiu-se inundada de luz e de um calor bom...

Sorriu.

À medida que respirava bem fundo e enchia os pulmões daquele ar tão puro, sentia uma força incrível a entrar em si. Sentia-se tão forte! Naquele momento tudo lhe parecia pequenino: os problemas, as confusões.

Decidiu passear. Sem destino... E assim fez.

No seu carro, ainda com cheiro a novo, dirigiu-se para o pé do mar. Um lugar sempre seu, só seu, onde ninguém a conhecia. Sempre se sentiu bem ali. Não sabe explicar bem porquê. Ouviu música - as "suas" músicas - e retomou a leitura do livro que a acompanhava há uns dias.

Alheou-se de tudo o que passava à sua volta.

De vez em quando olhava para o mar que brilhava com o reflexo do sol e respirava fundo aquele aroma que tanta falta lhe faz. O aroma do mar e aquela cor azul prateada que tanto gostava fazia-a sentir em casa!

O tempo passou sem que desse conta...

Voltou à realidade quando a brisa que tão bem lhe sabia se tornou num vento norte frio e se arrepiou.

Levantou-se e caminhou um pouco. Aquele vento frio a bater na sua cara fê-la fechar os olhos e saborear aquele momento.

Pensou... uma manhã bem passada!