... open your mind...
"... I don't wanna risk losing everything
But I'll take the chance and tell you what I'm thinking...."
... o vinil... o meu pai... e tardes solarengas a ouvir estes dois senhores! ;P
«... penso que estamos cegos, Cegos que vêem, Cegos que, vendo, não vêem.»
«Escrever é traduzir. Sempre o será. Mesmo quando estivermos a utilizar a nossa própria língua. Transportamos o que vemos e o que sentimos (…) para um código convencional de signos, a escrita, e deixamos às circunstâncias e aos acasos da comunicação a responsabilidade de fazer chegar à inteligência do leitor, não a integridade da experiência que nos propusemos transmitir (...), mas ao menos uma sombra do que no fundo do nosso espírito sabemos ser intraduzível, por exemplo, a emoção pura de um encontro, o deslumbramento de uma descoberta, esse instante fugaz de silêncio anterior à palavra que vai ficar na memória como o resto de um sonho que o tempo não apagará por completo.»
... arrepio-me ao ouvir estes sons... que mais parecem um carrossel de emoções!! Sinto...!!! Sinto tanta coisa! É um emaranhado de sentimentos que percorrem o meu pensamento... ora correm à velocidade de um raio, ora como que parecem vaguear, meios perdidos, ao passo de um caracol...
Quero? ...ou não quero? Fico...? ... ou fujo? Desejo...? ... ou não desejo? Amo...? ... não amo?
E no fim, a tempestade amaina... apenas porque surgem uns raios de sol... que iluminam a escuridão que teima em pairar mas é vencida... Porque o Sol surge em força e aquece... Aquece-nos a alma e o coração. Porque no fim tudo acaba bem... e o carrossel acaba por parar... suspenso naquela sensação de conforto que só o calor do sol consegue, como se recebessemos um abraço familiar...
Impossível ficar indiferente!