quarta-feira, fevereiro 28, 2007
segunda-feira, fevereiro 26, 2007
domingo, fevereiro 25, 2007
Noites assim, valem a pena!
Um regresso ao D. Zef. (há muito desejado) para deliciar-me com um belo arroz de pato (o melhor de Portugal!) ... previamente reservado, claro!... regado com o tinto da casa (reserva!) ... numa bela companhia, simpática e boa conversa....
Batalha... e amêndoa amarga geladinha à mistura (com algumas gotas de limão e muito gelo!) A música? Pacífica...
Assim passam umas belas e agradáveis horas num sábado à noite... :)
De notar que o arroz de pato mantém a qualidade a que nos habituou!
Para sobremesa... (hummm!) ... a escolha é fácil: "o de sempre"! Aquela fantástica tarde de limão, acompanhada de um saboroso café "cheio"!E assim o tempo passou ser darmos conta.
Next stop?Batalha... e amêndoa amarga geladinha à mistura (com algumas gotas de limão e muito gelo!) A música? Pacífica...
Assim passam umas belas e agradáveis horas num sábado à noite... :)
sexta-feira, fevereiro 23, 2007
quarta-feira, fevereiro 21, 2007
No seguimento de um comentário ao postal anterior...
O amor é uma coisa, a vida é outra.
A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina.
O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser.
O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida.
A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não está lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. (...) Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um minuto de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.
Miguel Esteves Cardoso, excerto de 'O Elogio ao Amor'
sexta-feira, fevereiro 16, 2007
Desconcertante!
Saberás que não te amo e que te amo
pois que de dois modos é a vida,
a palavra é uma asa do silêncio,
o fogo tem sua metade de frio.
Amo-te para começar a amar-te,
para recomeçar o infinito
e para não deixar de amar-te nunca:
por isso não te amo ainda.
Amo-te e não te amo como se tivesse
nas minhas mãos a chave da felicidade
e um incerto destino infeliz.
O meu amor tem duas vidas para amar-te.
Por isso te amo quando não te amo
e por isso te amo quando te amo.
pois que de dois modos é a vida,
a palavra é uma asa do silêncio,
o fogo tem sua metade de frio.
Amo-te para começar a amar-te,
para recomeçar o infinito
e para não deixar de amar-te nunca:
por isso não te amo ainda.
Amo-te e não te amo como se tivesse
nas minhas mãos a chave da felicidade
e um incerto destino infeliz.
O meu amor tem duas vidas para amar-te.
Por isso te amo quando não te amo
e por isso te amo quando te amo.
Claro... Quem mais?!?! Pablo Neruda
quinta-feira, fevereiro 15, 2007
quarta-feira, fevereiro 14, 2007
Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído
No papel abandonado)
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.
Alexandre O'Neill
terça-feira, fevereiro 13, 2007
segunda-feira, fevereiro 12, 2007
Confissão...
Que esta minha paz e este meu amado silêncio
Não iludam a ninguém
Não é a paz de uma cidade bombardeada e deserta
Nem tampouco a paz compulsória dos cemitérios...
Acho-me relativamente feliz
Porque nada de exterior me acontece...
Mas,
Em mim, na minha alma,
Pressinto que vou ter um terremoto!
Não iludam a ninguém
Não é a paz de uma cidade bombardeada e deserta
Nem tampouco a paz compulsória dos cemitérios...
Acho-me relativamente feliz
Porque nada de exterior me acontece...
Mas,
Em mim, na minha alma,
Pressinto que vou ter um terremoto!
Claro... Mário Quintana!
domingo, fevereiro 11, 2007
O que perdoarias?
The law is the law, and heck if I'm gonna break it.
But if you can forgive someone... Well, that's the tough part.
What can we forgive?
But if you can forgive someone... Well, that's the tough part.
What can we forgive?
Jim Kurring
Mentira? Omissão? Engano? Traição? Desencanto? Despedida? Desilusão? Desencontro? Saudade? ...
sexta-feira, fevereiro 09, 2007
terça-feira, fevereiro 06, 2007
segunda-feira, fevereiro 05, 2007
... ler uma boa poesia...
Sonho que sou a Poetisa eleita,
Aquela que diz tudo e tudo sabe,
Que tem a inspiração pura e perfeita,
Que reúne num verso a imensidade!
Sonho que um verso meu tem claridade
Para encher o mundo! E que deleita
Mesmo aqueles que morrem de saudade!
Mesmo os de alma profunda e insatisfeita!
Sonho que sou Alguém cá neste mundo...
Aquela de saber vasto e profundo,
Aos pés de quem a Terra anda curvada!
E quando mais no céu eu vou sonhando,
E quando mais no alto ando voando,
Acordo do meu sonho... E não sou nada!...
Florbela Espanca, Vaidade
Aquela que diz tudo e tudo sabe,
Que tem a inspiração pura e perfeita,
Que reúne num verso a imensidade!
Sonho que um verso meu tem claridade
Para encher o mundo! E que deleita
Mesmo aqueles que morrem de saudade!
Mesmo os de alma profunda e insatisfeita!
Sonho que sou Alguém cá neste mundo...
Aquela de saber vasto e profundo,
Aos pés de quem a Terra anda curvada!
E quando mais no céu eu vou sonhando,
E quando mais no alto ando voando,
Acordo do meu sonho... E não sou nada!...
Florbela Espanca, Vaidade
...ver um quadro bonito e...
Vincent van Gogh - Starlight Over The Rhone
..., se possível, dizer algumas palavras sensatas.
É calando que se aprende a ouvir; é ouvindo que se aprende a falar; depois, é falando que se aprende a calar.
(Autor desconhecido)
domingo, fevereiro 04, 2007
Bom dia "tia" M....!
Uma delícia...
É simplesmente uma delicia ser acordada desta forma, de uma maneira tão doce... Aliás, doce é a M...., uma menina que nos conquista com um simples olhar! Tão meiga e... tão l i n d a ! :)
Meus querido Amigos, muito obrigada!
I..., obrigada pela paciência, pela Amizade e pelas tuas (sensatas) palavras (que trago comigo)...
Como sempre, adorei estar convosco.
É simplesmente uma delicia ser acordada desta forma, de uma maneira tão doce... Aliás, doce é a M...., uma menina que nos conquista com um simples olhar! Tão meiga e... tão l i n d a ! :)
Meus querido Amigos, muito obrigada!
I..., obrigada pela paciência, pela Amizade e pelas tuas (sensatas) palavras (que trago comigo)...
Como sempre, adorei estar convosco.
Um beijo enorme para os três!
[Aqui vos espero...]