quinta-feira, fevereiro 24, 2011

Pois, desejo primeiro que você ame e que amando, seja também amado, e que se não o for, seja breve em esquecer e esquecendo, não guarde mágoa.

Desejo depois que não seja só, mas que se for, saiba ser sem desesperar.

Desejo também que tenha amigos e que, mesmo maus e inconsequentes, sejam corajosos e fiéis, e que em pelo menos um deles você possa confiar, que confiando, não duvide de sua confiança. E porque a vida é assim, desejo ainda que você tenha inimigos, nem muitos nem poucos, mas na medida exata para que, algumas vezes, você se interpele a respeito de suas próprias certezas e que entre eles haja pelo menos um que seja justo, para que você não se sinta demasiadamente seguro.

Desejo, depois, que você seja útil, não insubstituivelmente útil, mas razoavelmente útil. E que nos maus momentos, quando não restar mais nada, essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.

Desejo ainda que você seja tolerante, não com os que erram pouco, porque isso é fácil, mas com aqueles que erram muito e irremediavelmente, e que essa tolerância não se transforme em aplauso nem em permissividade, para que assim fazendo um bom uso dela, você dê também um exemplo para os outros. 
Desejo que você, sendo jovem, não amadureça depressa demais e que, sendo maduro, não insista em rejuvenescer e que, sendo velho, não se dedique a desesperar. Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e é preciso deixar que eles escorram dentro de nós. 

Desejo, por sinal, que você seja triste, mas não o ano todo, nem em um mês e muito menos numa semana, mas apenas por um dia. Mas que nesse dia de tristeza, você descubra que o riso diário é bom, o riso habitual é insosso e o riso constante é insano.

Desejo que você descubra com o máximo de urgência, acima e a despeito de tudo, talvez agora mesmo, mas se for impossível, amanhã de manhã, que existem oprimidos, injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta porque seu pai aceitou conviver com eles. E que eles continuarão à volta de seus filhos, se você achar a convivência inevitável.

Desejo ainda que você afague um gato, que alimente um cão e ouça pelo menos um joão-de-barro erguer triunfante o seu canto matinal, porque assim você se sentirá bem por nada.

Desejo também que você plante uma semente, por mais ridícula que seja, e acompanhe o seu crescimento dia-a-dia, para que você saiba de quantas muitas vidas é feita uma árvore.

Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro, porque é preciso ser prático. E que, pelo menos uma vez por ano, você ponha uma porção dele na sua frente e diga: Isso é meu. Só para que fique bem claro quem é dono de quem.

Desejo ainda que você seja frugal, não inteiramente frugal, não obcecadamente frugal, mas apenas usualmente frugal. Mas que esse frugalismo não impeça você de abusar quando o abuso se impõe. Desejo também que nenhum dos seus afetos morra, por ele e por você. Mas que se morrer, você possa chorar sem se culpar e sofrer sem se lamentar.

Desejo, por fim, que sendo mulher você tenha um bom homem, e que sendo homem, tenha uma boa mulher. E que se amem hoje, amanhã, depois, no dia seguinte, mais uma vez, e novamente, de agora até o próximo ano acabar, e que quando estiverem exaustos e sorridentes, ainda tenham amor para recomeçar.
E se isso acontecer, não tenho mais nada para desejar. ”

"Os votos" - Sérgio Jockyman

quarta-feira, fevereiro 23, 2011

The chemicals Between Us



Adormeço com este som! E com estas palavras...
E sorrio.
:)

terça-feira, fevereiro 22, 2011

Não sei porquê... mas Gosto!

domingo, fevereiro 20, 2011

I will try....

«... You know, I believe if there's any kind of God it wouldn't be in any of us, not you or me but just this little space in between. If there's any kind of magic in this world it must be in the attempt of understanding someone sharing something. I know, it's almost impossible to succeed but who cares really? The answer must be in the attempt.»

sexta-feira, fevereiro 18, 2011

...

quinta-feira, fevereiro 17, 2011

Recebi hoje... e adorei!!!

«Olha tu!!!!!!»

A tua cara consoante o dia da semana…

SEGUNDA

TERÇA

QUARTA

QUINTA

SEXTA E SÁBADO
DOMINGO A TARDE

DOMINGO A NOITE

:)!!!!

terça-feira, fevereiro 15, 2011

Ouvi dizer...

Apercebi-me de uma coisa... aquilo que queremos nunca conseguimos; aquilo que conseguimos nunca nos satisfaz; o que esperamos nunca acontece; e aquilo que detestamos não pára de acontecer... ahhhhh pois é... a isto chama-se vida...

segunda-feira, fevereiro 14, 2011

...

...

«Pedes-me um tempo,
para balanço de vida.
Mas eu sou de letras,
não me sei dividir.

Para mim um balanço
é mesmo balançar,
balançar até dar balanço
e sair..

Pedes-me um sonho,

para fazer de chão.
Mas eu desses não tenho,
só dos de voar.
Agarras a minha mão

com a tua mão
e prendes-me a dizer
que me estás a salvar.

De quê?
De viver o perigo.
De quê?
De rasgar o peito.
Com o quê?
De morrer,
mas de que paixão?
De quê?
Se o que mata mais é não ver
o que a noite esconde
e não ter
nem sentir
o vento ardente
a soprar o coração...

Pedes o mundo

dentro das mãos fechadas
e o que cabe é pouco
mas é tudo o que tens.

Esqueces que às vezes,
quando falha o chão,
o salto é sem rede
e tens de abrir as mãos.
Pedes-me um sonho

para juntar os pedaços
mas nem tudo o que parte(s)
e volta a colar.

E agarras a minha mão

com a tua mão
e prendes-me
e dizes-me para te salvar.
De quê?
De viver o perigo.
De quê?
De rasgar o peito.
Com o quê?
De morrer, mas de que paixão?
De quê?
Se o que mata mais é não ver
o que a noite esconde
e não ter
nem sentir
o vento ardente
a soprar o coração.»

Mafalda Veiga

domingo, fevereiro 13, 2011


«...Sou uma céptica que crê em tudo, uma desiludida cheia de ilusões, uma revoltada que aceita, sorridente, todo o mal da vida, uma indiferente a transbordar de ternura. Grave e metódica até à mania, atenta a todas as subtilezas dum raciocínio claro e lúcido, não deixo, no entanto, de ser uma espécie de D. Quixote fêmea a combater moinhos de vento, quimérica e fantástica, sempre enganada e sempre a pedir novas mentiras à vida, num dar de mim própria que não acaba, que não desfalece, que não cansa!...»
FLORBELA ESPANCA

...

«...Sou uma céptica que crê em tudo, uma desiludida cheia de ilusões, uma revoltada que aceita, sorridente, todo o mal da vida, uma indiferente a transbordar de ternura. Grave e metódica até à mania, atenta a todas as subtilezas dum raciocínio claro e lúcido, não deixo, no entanto, de ser uma espécie de D. Quixote fêmea a combater moinhos de vento, quimérica e fantástica, sempre enganada e sempre a pedir novas mentiras à vida, num dar de mim própria que não acaba, que não desfalece, que não cansa!... 
FLORBELA ESPANCA

quinta-feira, fevereiro 10, 2011

From a dear friend...




«Não me digam que a idade pesa.
Digam-me antes que o que pesa é não saber viver. À deriva, com rumo certo ou incerta certeza, os actos dos dias aglomeram-se uns atrás dos outros, à medida que as noites, que de gala se vestem, nos brindam com um flute de luar brilhante, imperdível, seguramente inesquecível.
Velhos são os trapos que largamos nas curvas do caminho, porque as rectas são sempre mais fáceis, mas terrivelmente monótonas.
Infeliz é quem se não habitua à ideia de que a felicidade se faz dos momentos mais simples: Olhar o mar, mirar o cais, observando os navios que atracam, esgotados pela viagem e ver neles o paralelo do nosso próprio porto de chegada. É bom chegar. Mas melhor ainda é recuperar do cansaço e partir, não em direcção ao eterno, mas rumo a novas experiências, reinventando as memórias que nos enriquecem as rugas e nos dão estatuto estético e charme.
O passado de aplausos efémeros, o presente transforma em reconhecimento e o futuro em glória. Há história em todos os focos que alumiam esta peça que se revive em cada momento e se encontra num novo cenário.
Não me digam que a idade pesa, digam-me antes que o que pesa é a desconcertante resignação como muitas vezes encararmos o que ainda não vivemos, pensando que tudo se esgotou no passado e que o presente não passa de uma estação onde já não parámos porque nos falta, não a esperança, mas, sobretudo a ambição.
Acreditar é a melhor maneira de acordar. Adormecer é sentir o corpo a levitar e o cérebro inebriado de endorfinas a pairar sobre um infinito que dura até à manhã seguinte. E depois? Há mais um dia que desperta, uma nova e imprevisível viagem que nos conduz a mais um capítulo da nossa história, contada na primeira pessoa. Por tudo isto e, sobretudo, pelo resto, não me digam que a idade pesa. Se assim fosse, estaríamos obesos de ambiguidades. Seríamos fardos vazios de contexto, actores resignados a papéis terciários, tão enfadonhos quanto inúteis. E no final, não haveria ninguém que esboçasse um tímido rejubilo ou um veemente apupo. Seria a total indiferença. Mas se aqui estamos e se já aqui chegamos, é porque existe uma razão a que podemos chamar destino. Esse destino somos nós e todos os que fazem parte dessa imensa alma quotidiana, que é a VIDA.»

Fantástico! Queria eu escrever assim...

quarta-feira, fevereiro 09, 2011

...

"Temos, todos que vivemos,
uma vida que é vivida 
e outra vida que é pensada, 
e a única vida que temos
é essa que é dividida... entre a verdadeira e a errada."

Fernando Pessoa

terça-feira, fevereiro 08, 2011

A escolhida do concerto de hoje!!!



You came and saved me... You saved me from myself...

Não paro de pensar nisto...

"Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada."
Fernando Pessoa

segunda-feira, fevereiro 07, 2011

Tão simples... e tão complexo...

"Não quero alguém que morra de amor por mim…
Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.
Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.

Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim…
Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante para mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível…E que esse momento será inesquecível…
Só quero que meu sentimento seja valorizado.

Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre…E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor.

Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém… E poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto.

Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho…
Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento… e não brinque com ele.
E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.

Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe…
Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz.

Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.
Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas…
Que a esperança nunca me pareça um “não” que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como “sim”.

Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros… Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento.

Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão… Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades e às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim… e que valeu a pena.
"
Mário Quintana

terça-feira, fevereiro 01, 2011

Close your eyes...


... boa noite...
«Well I wish that you could see me when I'm flying in my dreams.
The way I laugh there way up high...
The way I look when I fly...
The way I live...
The way I fly...»
Patty Griffin - Chief