segunda-feira, março 26, 2012
domingo, março 25, 2012
So, so beautiful... yet so simple...!
«Numa tarde de sábado de Inverno, depois do almoço, metemo-nos na cama. Lembro-me dos lençóis cor de avelã e dos dois candeeiros de cabeceira acesos. Estava tudo em silêncio. Lá fora, era o dilúvio. Só se ouvia o barulho da chuva nas persianas descidas. Fizemos amor e a seguir adormecemos.
Quando acordei, fiz café e levei-lhe uma chávena. Antes de a acordar, fiquei algum tempo a olhá-la. Gosto de lhe ouvir a respiração enquanto dorme. Gosto de ver as mãos dela a desaparecer debaixo da almofada. São aqueles momentos em que te perguntas como é possível ela estar ali toda para ti. Sentei-me na beira da cama e afastei-lhe o cabelo do rosto. Abriu os olhos. Dei-lhe um beijo na testa.
Endireitou-se, e tinha a cara como ela não gostava, amarrotada.
Sobre este ponto, não estamos de acordo. Para mim, é a coisa mais bela que é possível ver. Faz-me sempre ternura, e não sei se poderia amá-la sem a cara que tem ao acordar.
Voltei a meter-me na cama. Quando acabou de beber o café, deslizou e ficámos abraçados mais um bocadinho, enquanto ela me acariciava a cabeça.
São estas pequenas recordações que me mantêm continuamente ligado a ela. Sou prisioneiro desta beleza.»
«Naquele instante, desejei nunca mais me deixar arrastar pela vida. E compreendi que (...) não podia continuar a desperdiçar o tempo. Tinham passado dois anos: uma eternidade. Em dois anos perdi uma infinidade de emoções que nunca mais voltarão. (...), deitei fora uma série de oportunidades. É esse tempo que gostaria de ter.»
quinta-feira, março 22, 2012
Simplesmente eu...
«O que sou…
Como sou…
Quem sou…
Simplesmente eu…
Normalmente sozinha no meio da multidão
Eu, comigo, e eu, e mais eu
Há quem diga que não, mas sou normal
Sou o resultado do que penso,
Do que sinto e do que desejo
Por muito que tantas vezes pareça ser apenas o que falo.
Mas muito não passa de uma ilusão.
Por vezes minha…
… outras tantas por outros criada.
Porque envergo uma máscara de cores e sorriso
Quando na verdade não existe arco-íris
Muito pelo contrário.
Seja como for…
Com cores ou sem cores,
Sou e serei, simplesmente eu…»
Como sou…
Quem sou…
Simplesmente eu…
Normalmente sozinha no meio da multidão
Eu, comigo, e eu, e mais eu
Há quem diga que não, mas sou normal
Sou o resultado do que penso,
Do que sinto e do que desejo
Por muito que tantas vezes pareça ser apenas o que falo.
Mas muito não passa de uma ilusão.
Por vezes minha…
… outras tantas por outros criada.
Porque envergo uma máscara de cores e sorriso
Quando na verdade não existe arco-íris
Muito pelo contrário.
Seja como for…
Com cores ou sem cores,
Sou e serei, simplesmente eu…»
quinta-feira, março 15, 2012
quarta-feira, março 14, 2012
«Sabes...»
«... tenho andado meia perdida.
São tantas coisas que chamam a minha atenção... que desviam a minha atenção de algo que julgava ter recuperado... eu mesma!
E não posso! Não posso deixar. Nem quero.
Sabes... vou fazer um esforço. Procurar forças que não sei se tenho... nem onde estão.»
segunda-feira, março 12, 2012
«I don't know, I think that if I could just accept the fact that my life is supposed to be difficult. You know, that's what to be expected, then I might not get so pissed-off about it and I'll just be glad when something nice happens.»
sábado, março 10, 2012
sexta-feira, março 09, 2012
«I need your grace
To remind me
To find my own
If I lay here
If I just lay here
Would you lie with me
And just forget the world?
Forget what we're told
Before we get too old
Show me a garden
That's bursting into life...»
quarta-feira, março 07, 2012
"O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais, há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesmo compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que se não sente bem onde está, que tem saudades... sei lá de quê!"
Florbela Espanca.